Os MOCC s

Leio na atualidade muito mais debates sobre os MOOCs do que quando iniciei a minha experiência com o CKK11. Eu realmente passo, muito rapidamente, os meus olhos perante tantas leituras, com certeza para não influenciar as minhas resistentes e gratas impressões que ocorreram. Na verdade creio que devo ter efetuado uma “miscelânea” completa dos Temas (não eram conteúdos curriculares) apresentados e o que realmente ocorreu-me, naquela época, foi o sentimento de que , para “dar conta” daquilo que falavam e escreviam, eu deveria também ter a imensa liberdade de unir conhecimentos, deixar o meu pensamento vagar e brincar com a liberdade. Os currículos não dão liberdade? sim, em muitos currículos observo imensas falhas que poderiam se tornar libertarias, mas não no comportamento dos professores de deixarem o processo fluir! participei de um outro MOOC em língua portuguesa e vi que a necessidade em encontrar trilhas de um caminho a ser percorrido já não surgia dos coordenadores e sim do público ou do conhecimento dos coordenadores que esse processo de perda, de “pairar no ar” é inerente ao processo de um MOOC. Afinal, quando nos encaminhamos pela primeira vez a uma Universidade que se diferencia bastante de um colégio tentamos nos ambientar o mais rápido possível ao novo contexto. A perda e o processo de se achar, de perambular ou de confeccionar um “fio de Ariadne” para prosseguir ou encontrar saída é o grande “insight”do processo. As pessoas que desejam participar de um MOOC mobilizam a sua imaginação com pre-referências positivas ou negativas. eis algo que pode colocar a experiência em fracasso. A imaginação de cada um quanto ao que ocorre durante um MOOC. Fora isso, ocorre a dependência da certificação, que faz ainda parte do processo de aprendizagem de muitos. A certificação camufla a capacidade natural de aprender do aluno,a criatividade,enfim, é o velho sistema que ainda mantem suas raízes.